Para começar a falar sobre "Data-Driven", é importante entender o conceito de cultura e o que é Indústria 4.0.
A Indústria 4.0 é um conceito que surgiu com a quarta revolução industrial, caracterizada por uma série de inovações tecnológicas, como inteligência artificial, robótica, internet das coisas (IoT), veículos autônomos, impressão 3D, nanotecnologia e armazenamento de energia. O objetivo desse conceito é desenvolver sistemas inteligentes e conectados, capazes de se comunicar entre si de forma autônoma e permitir o monitoramento para análise, melhoria de processos e redução de custos.
Na sociologia, cultura pode ser entendida como o conjunto de valores, normas e práticas que orientam o comportamento humano em uma determinada sociedade.
Por sua vez na tecnologia, a cultura Data-Driven é uma abordagem que se concentra na coleta, análise e interpretação de dados para orientar a tomada de decisão. Essa cultura é vista como uma resposta à Quarta Revolução Industrial, na qual as empresas contam com equipes de especialistas que tomam decisões baseadas em dados confiáveis coletados de diversas fontes.
Essa abordagem permite que a equipe desenvolva estratégias de atuação eficazes, o que leva a uma instituição orientada a dados e altamente eficiente, lembrando que independente de setores, a cultura Data-Driven pode ser implementada de maneira gradual em todos os setores de uma organização, em 2006 já dizia o matemático britânico Clive Humby “Data is the new oil” e desde então empresas de diferentes tamanhos vem buscando armazenar e interpretar a maior quantidade de dados possíveis.
Quais as vantagens de uma empresa implementar a cultura Data-driven?
A cultura data-driven oferece diversas formas de análise de dados, tais como análise preditiva, descritiva, prescritiva e diagnóstica, que podem ser utilizadas em conjunto ou individualmente, dependendo do objetivo e estratégia da empresa. As vantagens de utilizar dados na tomada de decisões são muitas, incluindo a otimização de processos, a segmentação e fidelização de clientes, a diferenciação da empresa em relação à concorrência, a identificação de tendências e a melhoria da experiência do cliente. Além disso, a análise de dados pode ajudar a reduzir custos e tempo, permitindo uma melhor compreensão do uso dos recursos da empresa e a gestão mais eficiente do tempo gasto nas tarefas diárias. Em suma, o uso da cultura data-driven pode levar a uma maior competitividade no mercado para qualquer tipo de negócio.
É caro implementar essa cultura, quais são as etapas de implementação e quem já deu certo seguindo esse conceito tão atual?
Pode ser que ao começar a implementar você vai precisar desembolsar um certo recurso, além de entender que é algo contínuo, mas isso pode variar dependendo da empresa e da sua estrutura organizacional, mas geralmente envolvem as etapas a seguir:
1- Definir objetivos claros: é importante ter uma visão clara de onde a empresa quer chegar com a implementação da cultura Data-Driven, definindo metas e objetivos específicos que deverão ser perseguidos por todos.
2- Identificar fontes de dados: para implementar uma cultura Data-Driven, é necessário identificar quais dados são relevantes para o negócio, quais os indicadores, como eles serão coletados, armazenados e organizados.
3- Criar um time de especialistas em dados: E aqui você tem duas opções, ou você tira recursos e tempo para montar uma equipe ou escolhe a Dataside como parceira e a gente te entrega esse time e te acompanha durante toda a sua caminhada pelos dados.
4- Implementar ferramentas e tecnologias: para coletar, armazenar e analisar dados, é importante ter as ferramentas e tecnologias adequadas, como softwares de análise de dados, banco de dados e outras soluções tecnológicas.
5- Garantir a segurança dos dados: é importante garantir que as informações coletadas sejam seguras, aqui na Dataside temos uma grande preocupação com ataques de hackers e vazamentos de informação, e para que isso não aconteça é preciso que os dados estejam em conformidade com as boas práticas de proteção de dados e privacidade, sempre mantendo a equipe atualizada.
6- Capacitar os colaboradores: para que a cultura Data-Driven seja eficaz, para que todos possam entender e utilizar os dados de forma adequada, incentivar com cursos e workshops é um bom exemplo de capacitação.
7- Monitorar e avaliar os resultados: é necessário monitorar e avaliar constantemente os resultados obtidos com a cultura Data-Driven, ajustes e melhorias devem ser contínuos buscando sempre a excelência.
A Netflix é um ótimo exemplo de sucesso da cultura data driven. A empresa utiliza a coleta e análise de dados dos clientes para gerar maior engajamento e produzir conteúdo que atenda às preferências do público. Além disso, a plataforma possui um sistema inteligente e automatizado de recomendações para agradar aos usuários.
Em resumo, a cultura data driven é um conceito muito valioso para empresas que desejam se manter competitivas no mercado atual. Ela pode fornecer insights e ajudar a otimizar processos, melhorar a experiência do cliente, criar produtos inovadores e reduzir custos.
No entanto, a implementação dessa cultura pode apresentar desafios, como a necessidade de mudanças culturais e a preocupação com a segurança dos dados. É importante que as empresas estejam preparadas para enfrentar esses desafios e contar com profissionais capacitados para conduzir o processo de transformação digital de forma segura e eficiente. Para isso pode contar com a Dataside e começar a colher os benefícios da cultura data driven e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e desafiador.
Fonte:
Hubspot - “ Cultura Data Driven” ( https://br.hubspot.com/blog/marketing/cultura-data-driven ) Rockcontent - “Conheça os 4 tipos de análise de dados e como fazê-los” ( https://rockcontent.com/br/blog/tipos-de-analise-de-dados ) FIA – “ Indústria 4.0” ( https://fia.com.br/blog/industria-4-0/ )