Se pelo nome você presumiu que estamos falando sobre a área de criação de conteúdo, talvez não esteja muito longe, mas o design thinking possui um campo de abrangência bem maior. Continue lendo para entender como essa estratégia pode ser útil para você!
Sendo gestor, chefe de um setor técnico ou responsável por uma equipe você provavelmente já teve que lidar com algum problema para o qual precisava de uma solução criativa e eficiente. Talvez tenha recorrido a uma metodologia específica, mas com certeza não esperou que a resposta viesse até você.
É justamente na avaliação e resolução de problemas que entra o design thinking, não como um método regrado, mas como uma maneira que trabalha a criatividade em grupo, para facilitar o caminho até as soluções. Esta forma não garante que as respostas saltem aos olhos em instantes de aplicação, mas de fato, promete um rendimento melhor da equipe, além de um caminho mais curto e claro para atingir o objetivo.
Etapas
Assim como qualquer outra maneira de construir uma análise para identificar e tratar de uma dor empresarial, o design thinking também propõe a sua própria maneira de resolver os problemas. Lembrando é claro que não se trata de regras ou uma metodologia a ser seguida, mas dicas e indicações que farão a diferença no processo.
Análise da situação
A intenção aqui é entender completamente a situação adversa, seja de um cliente interno, externo ou qualquer outro stakeholder. Estar familiarizado com a demanda, abre as portas para todos os pequenos detalhes que podem interferir na projeção e realização do seu projeto, além disso esclarece as necessidades profundas dos clientes, algumas talvez não ditas previamente, mas que se mostraram necessárias dentro da análise.
Para tal feito recomenda-se a análise SWOT, ela pode ser muito eficiente para mapear possíveis erros, ou sinais externos de interferência que também precisam ser levados em consideração. Tais como, o contexto social, observação das tendencias de mercado, situação econômica etc. No mais, a opinião dos consumidores será de extrema importância, eles serão o juiz no processo final e devem ter direito a serem contemplados durante a resolução.
Primeiros resultados
Depois de recolher os dados relevantes (algo que pode ser feito com o auxílio de ferramentas de big data), é hora do brainstorming. Falando em bom português, esse é o momento de reunir o time envolvido técnico e/ou administrativo e deixar as ideias fluírem, ou seja, ter os primeiros esboços das ideias que podem ajudar a propor uma solução viável. Podem ser apenas palavras ou frases que já têm o primeiro vislumbre do caminho a ser trilhado, esse é um passo muito importante, já que utilizaremos o que a criatividade trouxer à mente, não estando mais presos à estaca zero, é possível partir “de algum lugar”.
Planejamento
Depois de esgotar as ideias iniciais, é hora de aplicar a técnica que muitos conhecem por prestarem exames de múltipla escolha, “ir pela eliminação”. Desse modo, descartaremos o que não funciona ou não faz sentido para o projeto e diminuiremos nossas escolhas, tendo somente que escolher entre o que é mais ou menos viável.
Após delimitar a melhor ideia para prosseguir, é a vez de planejar detalhadamente o que deverá ser feito a partir do conceito inicial. É nessa etapa que serão feitos os testes, e todas as perguntas necessárias para sanar as dúvidas quanto a colocação prática do projeto.
Essa é provavelmente a parte mais cansativa e detalhada, afinal tudo deve ser bem pensado e estruturado para que nenhum gasto financeiro ou esforço físico e metal seja desnecessário na execução da solução a ser desenvolvida. Então, deve ser dedicada máxima atenção a ela.
Colocar em prática
Após todos os testes e aprovações feitas, começa a última etapa do projeto: tirar tudo do papel e começar a produzir segundo o planejamento. Nesta etapa, é importante que as funções estejam bem definidas e o time esteja e total sintonia, para que durante o processo nenhuma informação se perca e nenhuma tarefa seja interrompida ou imprecisa.
Ainda nesta etapa, é interessante pensar na pós-produção, que envolve a divulgação, criação de campanhas e distribuição dependendo do seu produto. Afinal, quem melhor para pensar sobre a difusão do produto do que as pessoas que estão envolvidas desde o início.
Hora de agir!
O design thinking é uma ferramenta que pode ser aplicada no desenvolvimento de qualquer projeto, isso inclui estruturação de sites, produção criativa de conteúdos, desenvolvimento de apps e softwares ou qualquer outro processo, seja ele técnico ou administrativo. Para desenvolvedores ela pode ser ainda mais completa quando aplicada juntamente às ferramentas de UX design e UI design, que permitirão um planejamento assertivo e detalhado para a criação de qualquer peça.
A ferramenta é uma ótima maneira de redistribuir as tarefas e aumentar a produtividade sem sacrificar seu time, promovendo o uso criativo e colaborativo das pessoas envolvidas. Os funcionários acabarão se sentido mais integrados e presentes no projeto, mesmo não sendo as pessoas específicas responsáveis por cada tarefa, afinal serão consultados e ouvidos durante todo o processo.
Além de tudo isso, se houverem custos para a realização eles serão mínimos, afinal se trata principalmente de uma reorganização didática, então todos os ganhos da experiência serão maximizados.
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