Por conta do coronavírus, aprendemos a viver de uma maneira diferente, evitando aglomerações ou aproximação de outras pessoas, isso fez com que vários setores crescessem, um deles o mundo online. O isolamento aumentou as vendas online, intensificando também o e-commerce de varejistas, apps de delivery, supermercados e muito mais.
Sumário
Efeito da quarentena no E-commerce
O crescimento do e-commerce já era uma realidade. Normalmente os crescimentos anuais estavam em torno de 20% no Brasil, mas a quarentena proporcionou uma atividade totalmente diferente, a busca de novos produtos. A área da saúde teve uma alta de 131% no faturamento, sendo a que mais cresceu. Seguindo os crescimentos, a área de beleza e perfumaria cresceu 74%, instrumentos musicais 56%, pet shop 47% e, esporte e lazer com crescimento de 40%, segundo a Compre&Confie.
Mesmo com o crescimento, essas categorias representam apenas 15% da receita do e-commerce. Com o isolamento as empresas tiveram que adiantar a evolução do comércio eletrônico, e a ideia é que mais produtos estejam disponíveis para a venda online.
Dados vs Segurança
Como você já deve ter visto, para ingressar em um app alguns dados devem ser fornecidos, como CPF, e-mail, cartão de crédito e em algumas vezes o endereço. Mas qual é o papel da empresa nesse processo? Como esses dados estão sendo armazenados e qual a segurança? É para isso que a Lei de Proteção de Dados entra em ação.
A LGPD estabeleceu regras na coleta e no tratamento de informações de pessoas, empresas e instituições públicas, direitos de titulares de dados, responsabilidades do responsável que processa esses registros e as estruturas e formas de fiscalização. Isso significa que ao coletar um dado, as empresas devem informar a finalidade, no caso do usuário estar de acordo a repassar suas informações. Por exemplo, quando você aceita com os termos e condições de um aplicativo, a empresa passa a ter o direito de tratar seus dados desde que respeite a lei. A Lei de Proteção de Dados previu uma série de obrigações, como a segurança das informações e a notificação do titular caso aconteça um incidente de segurança.
O e-commerce deve atentar-se a LGPD?
Sim! Qualquer empresa, seja ela online ou física que coleta dados de seus usuários deve respeitar a LGPD. O gerente executivo de política industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), João Emílio Gonçalves, relatou que tem recebido diversas empresas preocupadas com a adaptação às exigências da lei. Isso porque muitos negócios não se viam como estão relacionados à coleta e tratamento de dados, e com a adoção de novos modelos eles perceberam seu envolvimento com essas atividades.
Como adequar o e-commerce respeitando a LGPD?
Para começar é indispensável atualizar a Política de Privacidade da sua empresa, sempre trazendo transparência sobre o tratamento de dados pessoais.
Os Cookies também podem melhorar a experiência do usuário na navegação da internet, possibilitando que ele tenha acesso a mais conteúdos. Você já deve ter percebido em algumas páginas aquela mensagem no rodapé, sobre a utilização de Cookies por meio de um link para a página de Política de Privacidade, essa é uma boa maneira de transparecer para seus usuários que seu site colhe Cookies.
Além disso, outras informações são importantes, como:
Cadastro de clientes: na maioria dos e-commerces o cadastro para a compra é obrigatório e, por motivos de segurança, é muito importante informar os motivos de se efetuar o cadastro. Para evitar fraudes, muitas lojas investem em parceiros como o Pagseguro ou empresas de proteção de sites como o E-bit.
Lista de desejos: essa é uma forma de entender o perfil de compra do seu cliente, e além de ser útil para sua empresa, é também para o usuário. Porém, é muito importante esclarecer como esse recurso funciona. Isso também se aplica aos formulários, sempre passando a finalidade e o tratamento que aqueles dados receberão.
Pesquisa de informação: aqui o cliente passa a ter direito a solicitação sobre a situação dos seus dados, podendo averiguar a finalidade e também o anonimato ou exclusão dos dados. Feito isso, sua empresa tem o prazo de 15 dias para disponibilizar o retorno da solicitação. É importante que seu e-commerce tenha protocolos para o caso de algum cliente querer verificar seus dados.
Disponha tempo e experiência para o usuário
Com o aumento de acessos e cadastros, os sistemas podem ficar mais lentos, prejudicando o usuário na hora de finalizar suas compras. E no pior dos casos, os clientes podem sofrer danos com seus dados caso não forem manuseados e administrados da forma correta. Mas como evitar que isso aconteça?
Invista em um sistema de gestão. Essa é a melhor forma de manter seus cadastros controlados, organizados e o principal, seguros. Com uma boa ferramenta, ela passa a ser uma aliada na rotina do seu e-commerce, aumentando a produtividade da equipe, e garantindo mais tempo para você pensar no seu negócio.
Aqui na Dataside você encontra vários serviços que vão auxiliar nesse momento. Fale conosco!
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